Revisado em Chodesh HaShelishi / 5775
É um poderoso instrumento que nos auxilia conhecer o Altíssimo. No entanto para ter acesso a esse conhecimento precisamos separar todas as impurezas (tradições e dogmas) que a contaminaram no decorrer dos séculos (período em que as doutrinas da ig. Cristã estavam sendo formuladas) e foram incorporada em suas páginas pelos teólogos com o fim de dar sustentação a seus ensinos.
Tradições e dogmas tem causado grande dificuldade e mesmo confusão no estudo da Bíblia gerando erros doutrinário que põem em risco a salvação de todos aqueles que com plena convicção os observam pensando estar fazendo a vontade do Eterno quando na verdade estão trilhando um caminho totalmente oposto, mas devido a forte influência dessas tradições nelas persistem mesmo ao lhes ser apresentada as evidências que apontam o contrário, demonstrando assim preferir depositar sua confiança nas tradições humana.
Considerando algumas tradições que dificultam a compreensão da Bíblia.
A Bíblia é a Palavra de Deus.
Bíblia Sagrada é o mesmo que Escrituras Sagradas
* Como já foi comentado em pesquisa anterior, os textos de Lc.24:25-27, At. 17:11; II Tm. 3:16; e I Pe. 1:21 se referem aos escritos do VT. Portanto, o NT deve ser considerado como uma coleção de livros "históricos (?)" e profético.
Históricos
Profético
Sendo livros históricos, os evangelhos apresentam muitas colocações pessoais por parte de seus autores, [lembrando que existem estudos mostrando os quatro evangelhos como sendo atribuídos aos referidos autores (Mateus, Marcos, Lucas e João) mas não necessariamente escritos pelos mesmos] e mesmo tradutores, colocações estas baseadas no conhecimento daquela época e que nos dias atuais podem ser questionada como nos mostram estudos realizados mais recentemente (Dn. 12:8-10). Como exemplo podemos mencionar que nos dias atuais, crê-se que os pregos não tenham sido colocados nas mãos de Yeshua, mas sim em seus pulsos visto a ciência ter comprovado que os tendões e tecidos das mãos não teriam resistido ao peso do corpo do crucificado fazendo com que se rompessem e precipitasse o corpo da vítima ao chão.
Outro exemplo encontramos no relato do Getsâmane, onde é mencionada que ao Yeshua terminar de orar encontrou todos os discípulos dormindo. Se todos estavam dormindo, quem foi que ouviu a oração para que a pudesse transcrever?
Podemos também considerar a interpretação da profecia mencionada pelo apóstolo Pedro em Atos 2:14-21 e verificar que a mesma não se harmoniza com o relato das Escrituras que se encontra em Joel 2:28-32 visto que o mesmo se aplica aos últimos dias, e como bem sabemos, o Pentecostes no qual o apóstolo discursou não aconteceu nos últimos dias, mas, por crerem que Yeshua haveria de retornar ainda em seus dias, os apóstolos criam ser seus dias os últimos e por isso mesmo fizeram a aplicação da referida profecia que hoje em dia sabemos não estar correta.
Podemos mencionar também o autor do livro de Hebreus (cuja autoria é polêmica e mesmo desconhecida), influenciado pela filosofia grega e doutrinas pagãs, coloca o Deus eterno no mesmo nível das mais baixas divindades pagãs de sua época, pois como sabemos, somente às divindades pagãs eram oferecidos sacrifícios humano, jamais ao Deus Altíssimo. No entanto, segundo o autor do livro de Hebreus, Yeshua foi comparado a um sacerdote pagão ao comparecer diante do Eterno apresentando seu próprio sacrifício na cruz como pagamento pela redenção da humanidade. Infelizmente, esse mesmo ensinamento é encontrado em outras epístolas como também nos evangelhos mostrando assim a forte influencia da cultura grega sobre os autores dos escritos do NT (ou mesmo de seus tradutores que alteraram os escritos originais), e tendo em vista a canonização dos apóstolos, estes escritos passaram a ser considerados pela igreja como sendo inspirados e inquestionáveis, causando assim uma separação entre o VT e NT, visto que muitos de seus relatos não se harmonizam.
Nota:
Shalom !
Carol - 21/08/2013
Re: Já existem duas pesquisas para complementar este estudo; são elas:
Adicionando os links acima para direcionar os visitantes.
H.S.S - 21/05/2014
Parábola das dez virgens
Para a cristandade a parábola das dez virgens ensina que nos últimos dias coexistirão em seu meio dois grupos distintos, um se mantendo em conformidade com todas as tradições de sua denominação e o outro embora mantendo alguns pontos de vista diferente conviverão em relativa harmonia respeitando-se mutuamente, mas com a certeza de que no final da jornada um será levado e o outro deixado.
Tanto a parábola “As Dez Virgens” quanto a “O Trigo e o Joio” nos ensinam que só existem dois caminhos, o da vida e o da morte, o da benção e o da maldição.
Não existe união entre a vida e a morte, entre a benção e a maldição; tal jugo desigual é inviável, redundando apenas em morte e maldição.
Na verdade o Velho e o Novo Testamentos são escritos antagônicos e por isso mesmo Marcião (século II EC), fundador do Marcionismo e autor do primeiro Cânon Cristão rejeitou todos os escritos do VT como também o Deus de Israel, sendo sua bíblia formada apenas pelo Evangelho de Lucas e dez epístolas de Paulo, e em lugar do Deus de Israel Macião adotou a Jesus como o deus de sua denominação (igreja marcionita).
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