Apocalipse 11:3-11
Através do concerto estabelecido pelo Eterno com Abraão, Isaque e Jacó, Israel se tornou Sua testemunha, devendo ser Seu povo peculiar através do qual Ele será revelado não somente a todas as nações, mas também perante todo o Universo como o único Deus verdadeiro, justo e misericordioso, criador dos Céus e da Terra como podemos observar nos seguintes textos:
Todas as nações serão abençoadas com o conhecimento do Deus eterno adquirido por meio do testemunho de Israel.
Desde os dias de Moisés até o reinado de Salomão, Israel era a única testemunha do Eterno entre as nações; no entanto, devido sua divisão em dois reinos após a morte de Salomão, o Eterno passou a ter duas testemunhas entre as nações, o reino de Israel que se formou com as dez tribos que se rebelaram contra o filho de Salomão, e o reino de Judá, formado pelas duas tribos que lhe permaneceram leais. Desde então, através desses dois reinos, (duas testemunhas), o mundo (Terra e Universo), haveria de adquirir o conhecimento do Deus eterno.
Com a invasão dos Assírios sobre o reino de Israel, II Rs17:1-23, e a invasão do reino de Judá por Nabucodonosor, II Rs 25:1-22, estes dois reinos perderam sua soberania nacional, e tornaram-se meras províncias submissas aos impérios que se seguiram, ou simplesmente colônia espalhadas entre os diversos reinos que os acolheram. Já sem soberania nacional e após serem derrotados pelos romanos em sua última revolta em torno do ano 135 E.C., Israel deixou de existir como nação, sendo os seus habitantes expulsos da terra prometida a Abraão, Isaque e Jacó, a terra de canaã, (atual palestina), terra de desertos, que passou a ser ocupada indevidamente por outros povos. Ez 36:5.
Após sua expulsão, Israel encontrou refúgio nos diversos domínios do Império Romano, porém passaram a ser um povo humilhado e oprimido em todos os reinos que os acolhiam. Mesmo assim, sob a humilhação e opressão dos povos que os acolheram, os judeus, como passaram a ser conhecidos, se organizaram em colônias onde mantiveram seus costumes peculiares, continuando dessa forma a testificar do Deus eterno, não permitindo que os costumes dos povos nos quais foram acolhidos corrompesse sua fé e relacionamento com o Deus eterno, permanecendo dessa forma como Suas testemunhas vivas.
Sendo um povo sem pátria e vivendo espalhado entre as diversas nações, os judeus passaram por um período de maus tratos e humilhação, simbolizado pelas vestes de pano de saco, tornando-se também um motivo de opróbrio ao Eterno que fizera uma aliança com Abraão, Isaque e Jacó, pois d'Ele se dizia: "Que Deus é este que não pode proteger Seu povo". Devido a isto, as nações passaram a considerá-los como um povo rejeitado pelo Deus eterno, e digno de todo desprezo e crueldade. Nestas circunstâncias, durante muitos séculos os judeus, mesmo ante a morte, continuaram testificando de Seu Deus, tornando-se testemunhas vivas de que os dons do Eterno são irrevogáveis, não dependendo de circunstâncias ou obras humana, mas sim de Sua Justiça e Misericórdia que não tarda, não tem o inocente por culpado ou o culpado por inocente. A própria história testifica que todos os povos que acolhiam os judeus com benignidade prosperavam, enquanto para aqueles que os oprimiam sucedia o contrário.
Elas São as Duas Oliveiras e os Dois Candeeiros Que se Acham em Pé Diante do Senhor da Terra
* Como já abordamos na pesquisa sobre o santuário, o candelabro era um símbolo do povo de Israel que foi tomado como testemunha do Eterno perante todo o Universo, fato este confirmado em Zacarias 4:4, 11-14, ao comparar os dois reinos, Judá e Israel, ao castiçal que se achava diante do Senhor da Terra (lugar santo do Tabernáculo).
Assim como da Oliveira se extraia o azeite que mantinha acesa a chama do candelabro, do povo de Israel se extrai os ensinamentos que irão iluminar o mundo (Universo) com o conhecimento da justiça, misericórdia e autoridade de YAHWEH, o único Deus verdadeiro.
Quando Concluírem o Testemuno Que Devem Dar, a Besta que Surge do Abismo Pelejará Contra Elas e as Vencerá e Matará.
Que testemunho os Judeus deveriam dar ao mundo (Universo) antes que a besta que surge do abismo se lançasse contra eles e os matassem ?
* Examinando a História Geral, podemos verificar que durante o período da supremacia religiosa exercida pela ICAR na Idade Média, os judeus sofreram humilhação e maus tratos dentre os quais o batismo forçado. Devido sua resistência, muitos judeus foram mortos e colônias inteiras aniquiladas. Estes relatos nos fazem lembrar as profecias mencionadas em Ap 13:5 e 7; 11:7pp.
* Após terminarem seu testemunho, ou seja, com o término do julgamento das hostes celestiais (Dn 7:9-14) ocorrido no período correspondente a queda dos estados papais aqui na terra, e a expulsão de satanás e seus anjos dos céus, (Ap 12:10-11), se levantou na Europa, antigo domínio do Império Romano, uma nação (besta), a Alemanha, que matou as duas testemunhas ao exterminar as colônias judaicas da Europa, aniquilando milhares de vidas durante o período do holocausto, denominado pelos nazistas como a Solução Final, que durou aproximadamente 3 1/2 anos (1941 - 1944/45). Neste mesmo período todas as nações que tinham conhecimento das mortes dos judeus na Europa criaram obstáculos para não receberem os refugiados judeus em seus territórios, inclusive ordenando o retorno daqueles que já haviam conseguido fugir da Europa nazista, cumprindo-se desta forma a profecia de Ap 11:9, visto que o Eterno considera as nações como sendo a sepultura de Seu povo. Ez 37:9-14 e 21-22.
O Eterno Toma Para Si as Testemunhas e Sobreveio Um Grande Terremoto
Ezequiel 36:22-38
Ezequiel 37:21-23
Ezequiel 37:26-28
*** Em 14 de Maio de 1948 Israel ressurge como nação soberana, despertando o preconceito, ódio e medo das nações ao seu redor. Devido a esse ódio, diversas nações se uniram para destruí-la (Ap 12:15-16); no entanto, a cada tentativa das nações para destruí-la, Israel se fortalecia mais e mais.
* O terremoto mencionado em Ap 11:13 pode corresponder ao mesmo mencionado em Ez 38:19-20; Ap 11:19 e 16:18, que indica exatamente o momento em que o Eterno através de Israel, vindicará o Seu nome sobre todas as nações que se levantarão contra o Seu povo, livrando e elevando-o com o objetivo de que o mesmo cumpra sua missão por Ele determinada, ou seja, revelar ao mundo o conhecimento do Deus eterno, preparando-o para o Dia do Juízo conforme prefigurado pela Festa dos Tabernáculos.
Profetizam Por 1260 Dias Vestidas de Pano de Saco
Vestes de pano de saco
1260 dias
Reino de Israel
* Invadido pela Assíria, II Rs 17:1-23. .......... ( Perda da soberania nacional até o ano 1948 EC. )
Reino de Judá
* Invadida por Babilônia II Rs 25:1-22 .......... ( Perda da soberania nacional até o ano 1948 EC ).
135 EC - 1948 EC
1948 EC - 2010 EC
Conclusão:
Comentários Especiais Sobre o Uso da Expressão Oliveira Nos Textos Bíblicos
* Estivemos examinando a Torah, e ao que nos consta, se nenhum texto ter passado desapercebido, a OLIVEIRA nunca foi utilizada para simbolizar uma outra nação, a não ser a nação de Israel. Portanto, todos os textos em que aparecer a OLIVEIRA simbolizando uma nação ou povo, eles obviamente deverão se referir à nação ou ao povo de Israel.
*** Levando em consideração os textos acima mencionados, podemos concluir que as duas oliveiras que abastecem o candelabro, correspondem aos dois reinos nos quais a Nação de Israel foi dividida após a morte da Salomão, e que deveriam se unificar para iluminar o mundo com o conhecimento do Eterno, preparando-o para o Dia do Juízo.
Nota:
Livro "A BÍBLIA DISSE A VERDADE" , de Sir. Charles Marrston, Editora Itatiaia Limitada, Belo Horizonte - 1958
Neste livro encontramos as seguintes declarações:
Shalom !
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