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Entendendo o Apocalipse 18
Estudos já realizado sobre os capítulos 13, 14 e 17 do livro "Apocalipse", nos ajudará obter uma melhor compreensão desta pesquisa, visto que a mesma trata-se de um complemento aos estudos acima mencionados.
Estudando o livro do profeta Daniel, observamos que o Eterno serviu-se de múltiplos símbolos para representar um mesmo reino; como exemplo podemos citar a Medo-Persa, que no capítulo dois foi representado por um elemento do reino mineral, a prata; nos capítulos 7 e 8 respectivamente, por um urso e um carneiro, ambos do reino animal, porém de espécies diferentes. O mesmo se deu no livro do Apocalipse, quando no capítulo treze versículo onze, o Eterno representou a potência dominante dos últimos dias como sendo um animal, e no capítulo quatorze versículo oito, a mesma potência foi representada por uma cidade, e no capítulo dezessete verso um, por uma mulher prostituta.
Apocalipse 18:1-3, 5-8.
Apocalipse 18:4
* Em estudos anteriores aprendemos que no contexto profético, a expressão povo de Deus, refere-se a Nação de Israel. Partindo desse princípio, e cientes que o termo babilônia refere-se a potência dominante nos últimos dias, EUA, podemos verificar que a maior e mais importante Comunidade Judaica do mundo, encontra-se justamente nos EUA; sabemos também que durante muitos anos, o Estado de Israel tem sido o único aliado confiável que os EUA possuem no Oriente Médio. No entanto, hoje em dia, devido a interesses políticos/econômicos, essa potência "EUA" vem realizando alianças com as nações islâmicas, que por meio do terrorismo, tem conseguido com que o mundo se posicione a favor de seus interesses no Oriente Médio, e mesmo os EUA tomem decisões nas quais o Estado de Israel é fortemente pressionado a fazer concessões a certas exigências de seus inimigos, dentre as quais mencionamos a entrega de parte de seu território para a criação de um estado palestino, entrega essa contrária aos desígnios do Eterno, pois fere o concerto feito entre Ele e os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó.
* Devemos também nos recordar que nas décadas de 80 e 90, a então URSS, potência nuclear, tinha como seu aliado no Oriente Médio o Iraque, e nenhuma outra nação ousaria atacá-lo, pois com toda certeza, a URSS se levantaria em seu auxílio.
* É fato também que a União Soviética naquelas décadas passava por uma crise econômica muito grave, ostentando apenas a aparência de uma grande potência mas na verdade sucateada e necessitando de auxílio das nações do Ocidente para tentar sobreviver.
* Neste quadro político/econômico, e em busca do auxílio de outras nações na tentativa de sua própria sobrevivência política, a União Soviética consentiu em um ataque a seu aliado, o Iraque, por meio da coalizão liderada pelos EUA.
* É frente a este cenário ocorrido com a extinta União Soviética, que podemos perceber como os EUA estão com o passar dos anos mais e mais comprometidos com os interesses islâmicos, ao ponto de já exercerem o peso de sua influencia com o objetivo de pressionar o Estado de Israel a ceder algumas exigências islâmicas que ferem o concerto estabelecido pelo Eterno com os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó, e que já foram considerados anteriormente.
* Baseando-se nesta aproximação entre os Estados Unidos e as nações islâmicas, podemos perceber que essa constante busca de apoio por parte dos EUA às nações islâmicas, vem ocasionando um sensível afastamento entre o mesmo e o Estado Judaico. Devido a este gradual afastamento, podemos divisar o apelo do Eterno a Seu povo, Comunidade Judaica dos EUA, para que saiam de babilônia (Estados Unidos da América do Norte), com o objetivo de que não sofram as consequências de Seus justos juízos que estão prestes a cair sobre aquela nação (Babilônia == EUA).
Apocalipse 18:9-19
O cenário que é descrito nestes versos, apresenta uma semelhança muito grande com a descrição de um acidente/ataque nuclear conforme podemos verificar ao examinar parte de um artigo publicado pelo jornal "O Estado de São Paulo", página A12, Quarta-Feira, dia 28 de Abril de 2004, sob o título: "Perigo adormecido" escrito por 'Robert McNamara e Helen Caldicott"- Los Angeles Times'.
* 'Enquanto continuamos a nos debater com a vulnerabilidade dos Estados Unidos a ataques terroristas, deixamos de ver o perigo mais grave, negligenciado tanto pelos políticos quanto pelas agências de administração de emergências. Milhares de ogivas nucleares russas estão apontadas para os EUA.
* Como pode ser isso, depois do fim da guerra fria, há quase 15 anos? Infelizmente, a estratégia de marcação de alvos da Rússia e dos Estados Unidos mudou pouco, apesar de uma mudança nas relações entre essas duas nações.
* A maioria das pessoas acredita que a ameaça de ataque nuclear - seja por acidente, falha humana ou intencional - desapareceu. Mas um documento de janeiro de 2002 do Escritório de Estudos Militares Estrangeiros dos EUA, intitulado Protótipos para Marcação de Alvos Americanos - Uma Avaliação Militar Soviética, declara que a cidade de Nova York, por exemplo, é o alvo isolado mais importante da região do Atlântico depois das grandes instalações militares.
* Um relatório do Escritório de Avaliação de Tecnologia dos EUA encomendado nos anos 80 ainda é relevante hoje. Ele estimou que os planos de guerra nuclear soviéticos incluíam duas bombas de 1 megaton apontadas para cada um de três aeroportos que servem Nova York, uma apontada para cada uma das principais pontes, duas apontadas Wall Street e duas apontadas para cada uma de quatro refinarias de petróleo.
* Os principais centros ferroviários e estações de energia também eram alvos, assim como instalações portuárias.
* Também é significativo o fato de um recente relatório da Agência Federal de Administração de Emergências sobre o preparo para um ataque nuclear conter um mapa mostrando a cidade de Nova York destruída por explosões nucleares e pelos consequentes incêndios e nuvem radioativa. Milhares de pessoas morreriam instantaneamente. Os sobreviventes morreriam logo em seguida, de queimaduras e exposição à radiação.
E Nova York não seria a única cidade devastada. Segundo um relatório sobre planejamento de guerra nuclear do Conselho de Defesa dos Recursos Nacionais, a Rússia aponta a maioria de suas 8.200 ogivas nucleares para os EUA, enquanto estes mantêm em seu arsenal 7 mil ogivas estratégicas ofensivas, a maioria apontadas para silos de mísseis e centros de comando russos, Cada uma dessas ogivas tem aproximadamente 20 vezes o poder destrutivo da bomba lançada sobre Hiroshima....'
*** 'Robert McNamara foi secretário da Defesa dos presidentes John F. Kenedy e Lindomn Johnson. Helen Caldicott é pediatra e presidente do instituto de Pesquisas de Política Nuclear'
Mais quem ousaria e mesmo poderia ocasionar tamanha destruição na mais poderosa nação do mundo, os EUA, simbolizada nesta profecia por babilônia ?
* Ao nos lembrar da pesquisa sobre o Apocalipse 17, verificamos que a besta, no texto representando a União Européia, e os dez chifres, reinos que surgiriam nos últimos dias (*), odiarão a meretriz, no texto representando os EUA.
(*) Logo após a queda do Império Otomano quanto da União Soviética, surgiram novas nações, algumas das quais com domínio da tecnologia nuclear, e um poderoso arsenal. Muitas dessas nações que surgiram, procuram ingressar como membros da União Européia, pondo assim à disposição da mesma todo o seu poderio.
* Já é patente em nossos dias o ódio que muitas dessas nações nutrem em relação ao domínio dos EUA, como também uma crescente oposição da União Européia a esta mesma nação, e uma contínua aproximação desses novos reinos à UE. .
* Outro fato interessante encontra-se em Ap 17:12, onde é mencionado que tanto a União Européia quanto os reinos que surgiriam nos últimos dias, receberiam poder e autoridade por uma hora, o mesmo período de tempo que levou para ser destruída a potencia dominante nos últimos dias, EUA, conforme encontra-se escrito em Ap 18:17-18.
Apocalipse 18:20-24
Para entender estes versos, se faz necessário recordar o ensino que se encontra no livro do profeta Daniel no capítulo dez.
Daniel 10:13,20 e 21
* Encontramos também nas Escrituras, Dt 32:10 e Zc 2:8, o Eterno dizendo que quem tocasse em Israel, seria como se estivesse tocando na menina dos Seus olhos. Isto equivale dizer que Israel, sendo o único povo através de quem o Eterno procura levar Seu conhecimento a toda humanidade ser humilhado pelas outras nações, é como se o próprio Eterno estivesse sendo humilhado. Ez 36:20-23.
* Partindo desse princípio, e sabedores de que o próprio satanás, sendo o responsável por todos os sofrimentos causado aos profetas, santos e toda humanidade é quem está dirigindo os governos deste mundo, e em especial a potência dominante, a queda e destruição destes governos corresponde a uma derrota em seus propósitos, conforme ensinado em Ap 18:20 e 24.
Shalom.
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