Estaremos usando uma linguagem com termos atualizados que refletem o conhecimento científico para certos temas bíblico e que com certeza causará certo impacto para alguns leitores.
Revisado corrigido em Chodesh HáShishi 5776 – 6º Mês
Em Amós 3:7 o Eterno deixa bem claro que não fará coisa alguma sem primeiro revelar seus segredos a seus servos, os profetas.
Em harmonia com essa declaração, o Plano da Redenção encontra-se explanado com todos os seus pormenores nas Festas Fixas por Ele estabelecidas e mencionadas nas Escrituras Lv 23:4 - 44.
Infelizmente a falta de conhecimento da simbologia ligada ao Santuário impede muitos de compreender as verdades nele reveladas ao ponto de considerar o Eterno com o mesmo caráter das divindades pagãs, apresentando-O como um homicida, mentiroso e tirano (violador das Leis por Ele estabelecidas).
Significado da simbologia relativa ao Santuário construído no deserto por Moisés.
O Tabernáculo e seu interior:
Santuário
Lugar Santíssimo onde se encontra a Arca da Aliança e o Propiciatório.
Lugar Santo
Candelabro de Sete Braços
Azeite Puro de Oliva
Mesa dos pães da proposição
Pães da proposição
Altar de Incenso
Sumo sacerdote
Sacerdotes
Véu bordado de Querubins que separava o lugar Santo do Santíssimo
Fora do Tabernáculo encontramos:
Átrio
Bacia de Bronze
Altar do Holocausto
Fora do Átrio
Um detalhe de suma importância para entender o ritual do santuário, é a compreensão exata do significado do "sangue" em relação a todos os serviços realizado no mesmo.
Nos rituais do santuário o sangue ali apresentado não deve ser interpretado como sacrifício, morte de alguém ou mesmo um líquido vermelho, mas sim como a vida Lv. 17:11 do transgressor contrito que é consagrada ao Eterno para que possa ser resgatado no dia do juízo.
Com a noção do significado dos símbolos acima apresentado, analisemos o plano da redenção dentro do contexto da Escritura Hebraica (Velho Testamento), lembrando que o plano da redenção é revelado integralmente através das Festas Fixas.
O ser apresentado duas colheitas nas Festas Fixas, significa que o plano da redenção foi estendido a dois grupos distintos:
1. Os seres extraterrestres (anjos)
2. Os seres humanos.
* As festas realizadas na primavera (Páscoa, Primícias e Pentecostes), apresentam o plano da redenção que foi destinado aos seres extraterrestres, e para compreendê-la precisamos entender que:
O transgressor, alvo do plano da redenção, era tipificado pelo sangue consagrado no altar do holocausto, visto que o mesmo simbolizava a vida do ofertante (alma do indivíduo) Lv. 17:14.
As duas colheitas tipificadas nas Festas fixas apontam para as duas fases do Plano da Redenção; a primeira que se destinava aos seres extraterrestres teve seu cumprimento ao final das setenta semanas mencionada em Dn 9:24.
Nos rituais que o Eterno estabeleceu para as Festas Fixas, o sangue do bode cuja sorte caiu para o Senhor simbolizava a vida de todo aquele que reconhecendo a soberania do Eterno, com siceridade de coração Lhe consagram a vida simbolizada pelo sangue da oferta pelo pecado que era depositado na base do altar (Lv. 4:29-30 e Ap. 6:9-11). Já o Cordeiro Pascal cujo sangue era aspergido nos umbrais das casas não se tratava de uma oferta oferecida pelo transgressor, mas sim um convite por parte do Eterno para que todos seres extraterrestres (anjos) reconhecessem ao ungido (Arcanjo Miguel - simbolizado pelo sangue do cordeiro) como seu senhor e de toda região celeste a eles confiada.
Que a Páscoa apontava para a colheita dos seres extraterrestres (anjos), podemos verificar no fato de que ela se destinava única e exclusivamente a salvação dos primogênitos e tendo como consequência a libertação de Israel do cativeiro egípcio.
Com os comentários acima podemos observar que o ato de imolar o cordeiro pascal não tem nenhuma relação com a morte (homicídio) de Jesus no Calvário; o assassinato de Jesus mostra-se totalmente antagônico ao ritual da Páscoa.
Assim como a primeira colheita que foi estabelecida para os anjos (seres extraterrestres) teve o seu tempo determinado pelo Eterno ao final das setenta semanas mencionadas por Daniel, a segunda colheita, que foi estabelecida para a humanidade, terá seu cumprimento no dia Dia da Expiação, 10 de Chodesh HaShevi’i (sétimo mês) de ???? quando o Ungido comparecerá diante do Eterno com o nome (vida - simbolizada pelo sangue do bode cuja sorte caiu para o Senhor Lv 16:5-10,15-16) de todos aqueles que se consagraram, [simbolizado pelo sangue (vida)] que foi depositado (guardada) na base do altar do holocausto Lv. (4:29-30 e Ap. 6:9) para que sua culpa seja removida e imputada ao originador do pecado.
· * Em resumo o Plano da Redenção não consiste em uma morte substituta para o transgressor como vem sendo ensinado pela cristandade de uma maneira geral visto tal pratica ser incompatível com o caráter e a Lei do Eterno; ele consiste na punição do verdadeiro culpado, aquele que deu origem ao pecado juntamente com todos os que a ele se uniram.
* Nossa parte como também a dos seres extraterrestres no Plano da Redenção, consiste tão somente em reconhecer a soberania do Eterno e com sinceridade de coração observar Sua lei e estatutos que foram entregues a Israel para que o Ungido (Miguel) possa nos resgatar no dia do juízo, sendo a culpa de nossas transgressões imputadas ao originador do pecado, sobre quem então recairá a sentença da Lei. Ez.18:20.
· * Dizer que o Plano da Redenção consistiu em um plano no qual o Eterno juntamente com o Messias arquitetaram uma morte simulada com o objetivo de se beneficiarem salvando a humanidade e condenando satanás, seria o mesmo que comparar Sua justiça a praticada pelo rei Davi, que com o objetivo de se beneficiar ocultando seu pecado, arquitetou e executou a morte de Urias por meio do exército inimigo.
· *** Nos dois casos acima descritos, podemos observar uma clara violação à Lei do Eterno. Portanto, defender ou mesmo ensinar tal doutrina, é uma afronta ao Deus Altíssimo.
שָׁלוׂם
Shalom!
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