Revisado e Corrigido em Chodesh HaShevi’i - 7º Mês / 5777
O que é ensinado na Torah difere do que é ensinado pela Igreja Cristã ?
Sabemos que esta pesquisa encontrará uma forte oposição devido ao rompimento com tradições herdadas da ICAR e que se encontram firmemente arraigada no seio das igrejas evangélica que as estabeleceram como colunas de suas doutrinas fundamentais.
Precisamos lembrar que em seu início, tanto a reforma protestante quanto a teoria de Copérnico (Heliocentrismo) e outros fatos científicos embora fortemente combatidos pela sociedade de seus dias estavam certos, e hoje podemos sentir os grandes benefícios que proporcionam à humanidade.
Significado dos Holocaustos (Sacritícios) Que Eram Realizados No Tabernáculo ?.
Levítico 4 – 7.
Analisando esses dois ensinamentos à luz das Escrituras, podemos observar a harmonia da mesma apenas com o ensino contido na Torah e não com os ensinos tradicionais da Igreja Cristã. Vejamos:
Ezequiel 18:20
Estes ensinos deixam bem claro que a Lei de Deus sendo justa, requer apenas a vida do culpado, não aceitando uma morte substituta. Além do mais, a penalidade da Lei para o transgressor é a morte eterna.
Estes versos deixam a tradição cristã embaraçada e sem argumentação visto que segundo ela, Jesus morreu no lugar do pecador, o que corresponde afirmar que o Eterno violou Sua própria lei ao permitir que um inocente fosse punido em lugar do culpado, além de considerá-Lo um Deus mentiroso visto que se Jesus pagou com sua própria vida a culpa do pecador, e sendo o preço da mesma a morte eterna, o Eterno ao ressuscita-Lo, tornou o pagamento pela culpa do pecador uma farsa.
Mais confuso ainda se torna o fato de que se os animais sacrificados simbolizassem Jesus, Ele precisaria ser sacrificado diversas vezes diariamente, sendo ele mesmo o sacerdote que deveria oficiar sua própria morte, como também receber sua própria vida (simbolizada pelo sangue da oferta) que foi derramada como pagamento pela culpa do pecador arrependido, e apresentá-la diante do Eterno como pagamento pela culpa dos pecados daqueles que n’Ele confiaram e se refugiaram. E para complicar ainda mais a situação, no dia da Expiação aqueles pecados que já haviam sido pagos com a morte de Jesus, são imputados a satanás simbolizado pelo bode emissário, o que tornaria a questão mais complicada visto que o Eterno estaria cobrando a uma segunda pessoa uma dívida que já havia sido paga anteriormente por Jesus.
Agora, se analisarmos o ensino contido na Torah, não encontraremos nenhuma dificuldade para aplicá-lo aos rituais que eram realizados no Tabernáculo; vejamos:
A Torah ensina que o animal apresentado ao sacerdote pelo transgressor, simbolizava o próprio transgressor que ao reconhecer sua culpa, comparecia diante do sacerdote (símbolo do Messias) e através deste, consagrava sua vida (simbolizada pelo sangue do holocausto) ao Eterno, ato este simbolizado pelo sacerdote ao colocar com seu dedo o sangue do holocausto nas quatro pontas do altar em reconhecimento da justiça da Lei que requer apenas a vida do culpado e derramar o restante na base do mesmo (simbolizado também pela cidade de refúgio) onde permaneceria sob os cuidados do sacerdote aguardando o dia do juízo (Dia da Expiação) quando então (simbolizada pelo sangue do bode cuja sorte caiu para o Senhor), seu nome será apresentado pelo sumo sacerdote ao Deus eterno na presença da hoste celestial (simbolizada pelo véu que separava o lugar santo do santíssimo) para que Este (o Eterno) através de Sua justiça e misericórdia os justifique ao remover e atribuir sua culpa ao originador e instigador do pecado, satanás e sua hoste (simbolizado pelo bode emissário), sobre quem então recairá a sentença da Lei que requer a punição do culpado.
שָׁלוֹם
Shalom!
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