Entendendo a Purificação do Santuário - Dn 8:13 e 14
Muitos religiosos cometem um grande erro ao comparar a purificação do Santuário mencionada em Dn 8:13 e 14, com a Expiação relatada em Lv 23:26-32; em primeiro lugar precisamos entender que o termo "purificar", significa tão somente retirar de um determinado ambiente o agente causador de uma contaminação juntamente com seus derivados, enquanto que o termo "expiar", significa o ato de punir o culpado pela contaminação e as consequências advindas da mesma.
Estudando profecias bíblica sempre nos deparamos com símbolos que necessitamos decifrar para então compreender o verdadeiro sentido da profecia a eles vinculado. Assim sendo, necessitamos conhecer a que se refere o Santuário mencionado por Daniel.
No livro de Ex 25:8-9, aprendemos que o Santuário é a habitação do Deus eterno.
Analisando outros textos bíblicos podemos observar que:
Com as considerações acima entendemos que a purificação do Santuário mencionada em Dn 8:13 e 14, refere-se ao momento em que satanás e seus anjos foram destituído de suas atribuições nas regiões celeste, "Universo", ocasionando um grande abalo nas potestades dos Céus, e atirados para a terra, onde aguardam a hora da execução de sua sentença, quando então o Eterno fará a Expiação dos pecados que contaminaram todo o Seu domínio.
Para algumas pessoas este assunto pode parecer muito confuso fazendo surgir a seguinte pergunta:
Realmente este estudo choca-se com todas as tradições teológica de nossos dias; no entanto os textos bíblico não deixam a menor sombra de dúvida quanto a este assunto; vejamos:
Sugerimos uma recapitulação no estudo " Apocalipse 12 " para complementação dos comentários acima.
O profeta Daniel no capítulo sete de seu livro, menciona a ocasião em que foi realizada a purificação do Santuário Celestial. Nos vs. 9-14 ele apresenta um julgamento no Céu dos céus, o Tabernáculo do Deus eterno, julgamento este que também é apresentado em Ap 12:7-12, como sendo uma guerra travada pelo Messias e Seus anjos contra o dragão e seus anjos, guerra esta que foi decidida conforme o vs. 11 pelo sangue do Cordeiro, o que nos lembra o ritual da páscoa, símbolo do momento em que o Eterno outorgou poder e autoridade (ungiu) ao Arcanjo Miguel a quem toda hoste celestial deveria se prostrar, e pelo testemunho dos fiéis, (testemunho do povo judeu, único povo no mundo que mantem puro o conhecimento do Deus verdadeiro, e através do qual é revelado a toda humanidade) ocasionando com isso a derrota e consequênte expulsão de satanás juntamente com seus anjos das regiões celeste, inclusive do Tabernáculo Celestial, lugar do trono do Deus eterno.
O profeta Daniel no capítulo 7:8-14 de seu livro da indicações precisas de quando o Santuário seria purificado, cumprindo-se dessa maneira a profecia das 2300 tardes e manhãs mencionada no capítulo 8.
No texto acima citado, Daniel menciona acontecimentos paralelos envolvendo a humanidade e os seres celestiais.
Lendo o referido texto do capítulo sete, observamos que em um determinado período da história, quando surgisse um domínio representado por uma ponta pequena (domínio religioso exercido pela ICAR - Dn 7:8-10), se estabeleceria no Céu um tribunal para o julgamento dos seres celestiais, julgamento este que se encerraria após a queda do referido poder religioso (Dn 7:11-14), fato este ocorrido em 1798 EC, devido a prisão do Papa pelo general francês Berthier.
O livro do Apocalipse também apresenta alguns fatos que sucederam ao povo judeu logo após a queda de satanás; são eles:
Quanto a seu retorno voando para o deserto onde era o seu lugar, a História Geral relata que os judeus foram expulsos da palestina, região de desertos, pelo Império Romano em torno do ano 135 EC, e posteriormente no século XIX, quando as autoridades da Grã-Bretanha se mostraram favoráveis à criação de uma pátria judaica, surgiram algumas propostas para a instalação da mesma, tais como: Argentina, Chipre, El Arish na fronteira egípcia, e Uganda na África. Todas foram repudiadas prevalecendo apenas o desejo dos sionistas; o retorno para Sião, terra dada pelo Eterno a Abraão, Isaque e Jacó, terra de sua origem, terra de desertos.
Merece também um destaque especial, o repatriamento de judeus retidos na Arábia conforme descrito no livro 'Israel Foco das Atenções Mundiais', pagina 38 e 39, por se assemelhar em muito com a profecia de Ap 12:14
Ap 12:15 e 16, ensina que o dragão após sua expulsão, fez todo possível para destruir a mulher (Nação de Israel), e embora milhões de judeus tenham perecido, o Deus eterno não permitiu que ele alcançasse seu mal intento, sustentando miraculosamente este povo contra os ataques de seus inimigos, mesmo após a sua independência em 1948.
Não conseguindo destruir a mulher, o dragão ainda irado contra ela, foi atacar também o restante da sua descendência (Ap 12:17).os que guardam os mandamentos do Eterno, e tem o testemunho de Jesus. (A última parte desse verso onde é dito "e tem o testemunho de Jesus" provavelmente tenha sido acrescentada por algum teólogo ou tradutor para dar sustentação a doutrina cristã visto que o testemunho de Jesus conforme relatado no Novo Testamento é antagônico aos mandamentos de Deus expresso na Toráh.
Os relatos que foram mencionados acima, progressivamente aumentaram de intensidade durante o século XIX EC indicando assim o período em que foi realizada a purificação do Santuário (expulsão do dragão e seus anjos), conforme mencionado em Dn 8:13 e 14.
שָׁלוֹם
Shalom!
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